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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Vida de Madame


Pra quem já vivenciou uma vida cômoda ou uma situação cômoda sabe: Se acostumar com o bom é muito rápido e fácil.
Se você sempre tem carona pra voltar do culto, se acostuma rapidinho e quando tem que voltar de ônibus é um tormento. Ou então quando alguém sempre te lava a louça, opa! Benção! Aí quando a pessoa não pode mais te favorecer... Horrível.
Bom, eu e meu marido voltamos ao Hotel que passamos nossa Lua de Mel. Não tem como não se sentir uma madame, toda manhã um café que mais parece um almoço, que vai desde omelete até pudim de leite condesado, passando pelos sucrilhos, bolos, pães e salgados. Uma delícia! Para fazer a digestão de toda a comilança, só passeando! Voltando do passeio ao quarto do Hotel, a cama está perfeitamente arrumada, toalhas trocadas e o banheiro limpo impecavelmente. O almoço, a janta? Tudo em restaurante, ou seja, sem esquentar a barriga no fogão e nem louças para lavar.
Se estiver muito cansada de passear é possível ir na piscina térmica e nadar tanto até as batatas da perna ( no caso das minhas, batatonas) latejarem e então... é possível ir a banheira e relaxar com aquele montão de espuma.
Fala sério! Não é de se acostumar com esta vida boa?
Na volta para o mundo real, quem sofre é a máquina de lavar roupa com todas aquelas roupas usadas em dias de viagem. Mas, pensando bem, quem sofre mesmo sou eu, que me acostumei a ser madame por 3 dias. Agora voltei a ser apenas uma dona de casa. Feliz, por poder ter dias de madame proporcionado por Deus e pelo Herbert.

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